terça-feira, 15 de setembro de 2009

Taboão da Serra ganha Ong Gay (Portal o Taboanense)14.09.09


Taboão da Serra ganha Ong Gay
Setembro passa a ser um mês histórico para o movimento LGBT da região: foi criada oficialmente a Diversitas (Diversidade em Taboão da Serra), com o objetivo de atuar em Taboão da Serra. Segundo a direção da entidade, o principal objetivo é lutar, de modo geral, pelos Direitos Humanos na região, com foco na população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, sem perder o olhar mais amplo para outras formas de preconceito e discriminação como o racismo, o machismo, o geracional, por deficiência física, entre outros.

O nome Diversitas vem do latim e além de significar "diversidade", agrega também o sentido de contrariedade ou contradição, revelando assim o espírito que a entidade pretende imprimir às suas ações, lutando para que as diferenças não sejam tratadas como desigualdades. “Tas” imprime o caráter local, ao explicitar a área de atuação como Taboão da Serra.

Foto: Divulgação

Integrantes do movimento LGBT comemoram a criação da Ong em Taboão da Serra

Wanderley Bressan foi eleito Presidente da nova entidade junto a uma Diretoria de cinco membros (presidente, vice, secretário, tesoureiro e diretor de Direitos Humanos), a qual irá liderar por sua vez uma Coordenação colegiada de oito membros, composta pelas Coordenadorias de Comunicação, Eventos, Articulação com Movimentos Sociais e Saúde, cada uma delas com um titular e um adjunto. A divisão de cargos e respectivas atribuições constam no Estatuto aprovado por unanimidade pelos membros fundadores que compareceram à Assembléia.

O surgimento da Ong Diversitas acontece cerca de dois meses depois da passagem da Caravana do Fórum Paulista LGBT, ocasião em que lideranças da militância no Estado realizaram palestras de sensibilização, de esclarecimento de conceitos, de histórico das lutas do movimento LGBT, finalizada com a construção de um Plano de Ação para enfrentamento da homofobia em Taboão da Serra.
"É um grande passo que está sendo dado no dia de hoje em nossa cidade," declarou emocionado Wanderley que há vários meses tem aglutinado diversas pessoas interessadas em mudar a realidade de descaso e invisibilidade que envolve a população LGBT local. Em maio passado, Wanderley organizou um debate sobre diversidade sexual na educação, que reuniu cerca de 100 pessoas na Câmara Municipal.
"Desde aquele momento, percebemos que tínhamos em mão uma chance imperdível de fazer algo de concreto, mobilizando a comunidade por um lado e dialogando com profissionais e gestores públicos, de outro", relembra Wanderley.
Para Johnny Welson, que atuará na qualidade de vice-presidente, "foi fundamental a presença de dois militantes que se revelaram desde o início amigos e parceiros do Diversitas, Lula Ramires e Julian Rodrigues. Eles aceitaram gentilmente nosso convite para participar da fundação, contribuindo com sua longa experiência para nos inspirar e orientar na fundação de uma entidade." Lula e Julian também farão parte do Conselho Fiscal, junto a outros três membros.
O Diversitas nasceu para reivindicar e garantir que Taboão da Serra insira em sua agenda governamental políticas públicas para a população LGBT, além de fazer a interlocução com a Câmara Municipal para que sejam apresentadas leis que contribuam para a efetivação de direitos dos LGBTs. E, com o intuito de estabelecer um forte laço com a comunidade local o Diversitas realizará uma festa de lançamento da entidade ao mesmo tempo em que pedirá apoio à aprovação do PL 122/2006 que criminaliza a homofobia em todo o Brasil.
Por dentro da Ong
A diretoria do Diversitas é composta por:
Wanderley Bressan – Presidente
Johnny Welson – Vice-Presidente
Michel Dias - Secretário Geral
David Cardoso – Tesoureiro
Ruan Azevedo – Diretor de Direitos Humanos


Coordenador de Comunicação
Bruno Alcantra
Luiz Gustavo
Coordenadoria de Eventos
Vitor Hugo Carvalho de Souza
Wlaican Teixeira

Coordenadoria de Articulação com Movimentos Sociais
Jonatan Santos
Maria do Carmo

Coordenadoria de Saúde
Leonardo Gonçalves
Márcio Vieira

Conselho Fiscal
Maria do Socorro
Rosinete Menezes
Julian Rodrigues
Lula Ramires
Valquíria Ermel
 Wanderley Bressan

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Para os Pais

Para os Pais


ste texto destina-se essencialmente a todos os pais de homossexuais independentemente do sexo, mas também a todos nós que sendo homossexuais queremos ter um local onde possamos encontrar informações úteis sobre as reações típicas dos nossos pais quando confrontados com a nossa orientação sexual.

Porém, este texto é essencialmente destinado aos pais, que nele encontrarão respostas para alguns dos seus anseios. Esperamos com ele levar a que os pais possam ter um melhor entendimento da homossexualidade dos seus filhos, abandonando muitas ideias pré-concebidas e que nada têm a ver com a realidade dos fatos.

A esmagadora maioria dos pais deposita nos seus filhos todo um conjunto de expectativas, tentando projetar neles, muitas das vezes, aquilo a que eles próprios não tiveram acesso: uma carreira profissional de sucesso, um
casamento feliz, filhos, uma casa, etc... etc...

Ao tomarem conhecimento da homossexualidade dos seus filhos, apodera-se deles toda uma amálgama de sentimentos, onde se destacam o choque, que tem a sua origem em todo um conjunto de preconceitos percebidos da sociedade ao longo de muito tempo, alguns deles perfeitamente desajustados e totalmente errados.

Nos primeiros tempos os pais terão dificuldades em falar sobre o assunto sem serem assaltados por um misto de
dor e de ira. Normal.

Embora cada caso seja um caso e cada família seja diferente, e quer a descoberta da homossexualidade do filho
tenha sido acidental, dita cara a cara, pessoalmente ou por carta ou telefone, quer o filho seja adolescente ou adulto, quer tenha aceito a sua homossexualidade ou ainda se debata com ela, os pais poderão estar dispostos a ouvir ou ignorar. Todos, porém, se mostrarão invariavelmente preocupados, em maior ou menor grau, com o futuro do seu filho. Não seria melhor que nós não tivessemos descoberto ou que ele não nos tivesse dito nada?

Seria? Como pai ou mãe, será que se sentiria melhor se o seu filho lhe mentisse deliberadamente? Preferia conhecê-lo e amá-lo por uma coisa que ele na realidade não era? Ou prefere amá-lo conhecendo-o como ele é verdadeiramente?

Será que o fato de ele ter lhe contado não demonstra o quanto os ama, se preocupa convosco e necessita do vosso apoio?

Que fizemos nós para ele se vingar desta maneira?

Absolutamente nada!

Muitos dos pais tendem a ver no comportamento dos seus filhos atitudes de vingança para consigo próprios, baseados em conceitos deformados do tão famigerado 'conflito de gerações'. Este pressuposto de vingança, parte do princípio errado de que a orientação sexual do filho é uma escolha consciente que ele poderia mudar se quisesse. Não é exatamente assim.

Este sentimento de vítimas de vingança surge frequentemente misturado com outro de culpa, em que os pais se sentem culpados pela orientação sexual dos filhos.

Convirá também não esquecer que os homossexuais se encontram em todo o tipo de famílias, com os mais díspares ambientes, pelo que não é possível associá-los a um determinado tipo de família, que eventualmente contribuiria para a sua orientação sexual.

Quem terá levado o meu filho para 'esta vida'?

Antes de mais, 'esta vida' é coisa que não existe. Os gays (termo normalmente utilizado para identificar os homens homossexuais) e lésbicas são iguais a todas as outras pessoas: amam, trabalham, riem, choram... Somente amam e fazem vida com um companheiro do mesmo sexo.

Muitas vezes, muitos pais são levados a confundir um conjunto de pessoas que, também sendo homossexuais, têm uma vida identificada como "promíscua". No entanto a definição de "promiscuidade" e a aceitação de diversos comportamentos sexuais varia imensamente conforme as sociedades e mesmo conforme o papel das pessoas na sociedade. Provavelmente existirá uma maior porcentagem de gays e lésbicas que estejam preparados para ultrapassar de uma forma ou outras as regras da sociedade pois pelo simples fato de se assumirem como homossexuais já ultrapassaram uma barreira. Há outros que devido ao fato de a sociedade não os aceitar
como tal preferem levar uma vida escondida a qual propicia o sexo ocasional. Finalmente, existem também muitos homens e mulheres que têm relações de longa duração exclusivamente monogâmicas. Outros há ainda que são absolutamente uns verdadeiros tarados sexuais.... Mas se pensarmos um pouco chegaremos à conclusão que os casos apresentados também se aplicam aos heterossexuais.

Finalmente, ninguém levou o seu filho para lado nenhum. A sua orientação sexual é uma orientação dele próprio, que provavelmente já nasceu com ele, e não foi induzida por qualquer outra pessoa.

Esta opção sexual do meu filho vai fazê-lo ser discriminado?

Primeiro, a homossexualidade não é uma "opção", pois isso pressuporia a existência de uma escolha consciente e real por parte do sujeito homossexual, que não existe: ninguém escolhe ser homossexual, heterossexual, branco, negro, alto, baixo... Desta forma estamos perante uma orientação sexual, cuja existência não depende da vontade do sujeito homosexual e assenta em outros pressupostos.

Segundo, se o seu filho leva a sua vida de uma forma monogâmica, tendo um companheiro por quem sente afeto e levando uma vida como o resto das pessoas, existem menos chance de vir a ser discriminado, pois a sociedade brasileira é tem fama de ser relativamente tolerante. Existem leis anti-discriminação sendo aprovadas em vários estados, projetos de parceria sendo votados no Congresso Nacional e juristas defendendo o casamento gay e a adoção de crianças por esses casais. Aos poucos, o Brasil vai se adaptando a aceitar todos seus cidadãos igualmente, independentemente da sua orientação sexual.

Se, porém, o seu filho é, enquanto pessoa, exuberante, gostando do exibicionismo e do protagonismo, e junta a isso a sua orientação homossexual, então são maiores as chances de vir a ser discriminado, principalmente porque a sua homossexualidade é reconhecida pela sociedade de forma mais evidente. No entanto isto não quer dizer que o problema esteja exatamente no seu filho mas mais provavelmente na forma preconceituosa como a sociedade em geral encara a homossexualidade. Ser mais discreto pode facilitar a integração mas não é garantia de aceitação imediata: o que assusta a sociedade não são os comportamentos em geral mas sim (por enquanto) a homossexualidade em si.

Não se verá ele quando for mais velho, atirado para um canto, sem ninguém?

A esta questão existem três respostas possíveis:

Primeiro, esse risco de solidão é um risco inerente a qualquer um de nós enquanto seres humanos. Nenhum de nós está livre de ficar sozinho um dia;

Segundo, se o comportamento do seu filho é uma procura de encontros sexuais casuais sucessivos, então esse risco de solidão futura é bem maior (como acontece com qualquer pessoa), pois chegará o dia em que a sua atração física se desvanecerá e então será tarde para iniciar uma relação;

Terceiro, se devido à sua própria personalidade, formação moral e educacional, o seu filho arranjou ou pretende arranjar um companheiro estável, então os riscos de vir a encontrar-se só serão muito menores, pois os casais estáveis de homossexuais têm praticamente as mesmas condições de sobreviverem que os demais casais hetero. Tudo depende do sentimento, compromisso e empenhamento de ambos os membros do casal, em resolverem os problemas que no dia a dia lhes vão surgindo.

Não quero um filho meu assim... vou levá-lo ao psiquiatra!

Antes de mais nada convirá esclarecer que ser homossexual não é assim, nem assado. É uma orientação sexual como outra qualquer.

Seguidamente, o psiquiatra nada poderá fazer uma vez que o seu filho ao ser homossexual não padece de doença nenhuma. Note que as tentativas de 'transformar' homossexuais em heterossexuais não tiveram bons resultados.

Vale notar igualmente, que a homossexualidade hoje já não é considerada como de origem patológica e como tal não pode ser catalogada como doença.

Porém, o psiquiatra poderá ser uma ajuda preciosa no caso do seu filho se debater ainda com depressões e angústias relacionadas com a sua orientação homossexual. Aqui a ajuda será preciosa, pois o psiquiatra poderá ajudar o seu filho a melhor se encontrar a ele próprio e a melhor viver com a sua orientação sexual.

Esta atitude de ajuda será tanto mais importante se tivermos em consideração que a taxa de suicídios entre jovens homossexuais é mais elevada que entre os seus pares heterossexuais, precisamente devido a períodos de angústia e depressão que a sua orientação homossexual lhes provoca.

Que desgraça... e que irão dizer a família, os amigos e os vizinhos?

Em primeiro lugar não nos parece natural ter de sair contando a este ou àquele que o seu filho é homossexual. Alguém que conheça lhe veio alguma vez contar ser heterossexual? No entanto é natural que lhe venham contar do namorado ou o caso ou o casamento de um familiar, e nestas situações falar da situação do seu filho poderá ser mais complicado. Pior ainda é ser confrontado com uma pergunta direta sobre o seu filho ou filha.

Você deve agir com calma e sobretudo com dignidade. Certamente que o seu filho pela sua responsabilidade e competência é um exemplo para muitos outros, pelo que você deverá sentir-se orgulhoso dele.

Contudo, deverá ter em conta eventuais consequências para o seu filho se responder a essa questão de forma direta, e só deverá fazê-lo com o consentimento dele. De fato estamos perante um aspecto pessoal e ele, melhor do que ninguém, saberá quando e a quem responder a essa pergunta.

Se for você a falar sobre o assunto, faça-o só quando já estiver emocionalmente estabilizado(a) em relação à homossexualidade do seu filho e com as bases necessárias para poder esclarecer as dúvidas e os erros de apreciação dos outros, quer sejam família, amigos ou vizinhos. Se você próprio não estiver ainda emocionalmente estabilizado(a) sobre a homossexualidade do seu filho, acabará invariavelmente por transmitir a sua insegurança aos outros e aumentará neles a sua tendência para o preconceito.

Note-se que na prática irá-se assumir perante os outros como um pai ou mãe de um homosseuxal. Ler um bocadinho sobre o processo de assumir dos homossexuais em si talvez ajude nesta situação.

Aceitamos a homossexualidade do nosso filho, mas será que ele não podia esconder as manifestações de afeto pelo outro?

Vamos dividir esta questão em duas partes e começar pelo fim.

O referir-se ao companheiro, ou namorado, do seu filho como o 'outro', revela que a sua aceitação do fato não é ainda total. Por outro lado, essa atitude de desdém para com o companheiro do seu filho, somente irá contribuir para aumentar o fosso e a distância entre vocês e para tornar a todos mais infelizes.

Fora o clima de 'guerra fria', que em nada ajudará a cimentar suas relaçoes com seu filho.

Voltemos agora, à primeira parte da questão. E por que deveria o vosso filho esconder o seu afeto pelo companheiro? Será legítimo amar alguém e não o poder demonstrar? Um casal heterossexual quando passeia não se dá as mãos, por exemplo, como forma de afeto? Por que não o poderia fazer um casal homossexual, se o sentimento também é o mesmo?

Sou uma pessoa totalmente aberta e me é indiferente que o meu filho seja homossexual...

Será mesmo assim? Não se tratará antes de uma máscara? Uma forma de proteção?

Ao ser confrontado com as situações seguintes, como reagiria?

Sente-se confortável perto do companheiro do seu filho?

Se a resposta é NÃO, você deve se perguntar sobre os motivos desse desconforto. Se o companheiro fosse do sexo oposto aconteceria o mesmo? Não? Então a sua aceitação da homossexualidade do seu filho não parece ser muito verdadeira, não é?

A forma aberta como o seu filho revela os sentimentos pelo companheiro o incomoda?

Quando vê o seu filho beijar, abraçar ou dar a mão ao companheiro, sente-se embaraçado perante tal manifestação?

Se fosse com alguém do sexo oposto não acharia isso perfeitamente natural? E você? Tenta manter a sua própria heterossexualidade como um segredo? Obviamente que não! Então por que razão o seu filho deveria esconder a sua homossexualidade e os seus sentimentos? Se tal situação ainda o perturba, talvez tenha um problema em relação à homossexualidade do seu filho.

Acha horrível e desajustada a ideia do seu filho viver junto com o companheiro?

Não lhe parecera natural que o seu filho possa viver com o companheiro adulto que ama e escolheu? Não é natural que duas pessoas que se amam queiram partilhar a sua vida?

Tem problemas em pensar no seu filho fazendo amor com o companheiro?

Tenha sempre presente que as práticas sexuais entre os casais de homossexuais nada têm de anormal ou perverso. Sente-se preocupado com as práticas sexuais dos casais heterossexuais? Se estas práticas não o preocupam como o preocupam as práticas sexuais do seu filho com o companheiro, então talvez seja altura de dedicar alguns momentos ao assunto. A relação sexual entre os dois membros do casal homossexual não é o resultado natural da expressão do seu amor um pelo outro? Se acha que tal não é o caso, isso será indicador da existência de um problema com a homossexualidade em si.

As palavras "homossexual", "gay" ou "viado" incomodam-no?

Se tal é o caso, pare e pense porquê. Provavelmente tal fica a dever-se ao fato destas palavras terem más conotações para si. De onde vêm essas conotações? Terão aplicação no seu filho? O seu filho será mesmo igual a outros homossexuais? Então qual a razão de ser das conotações negativas?

Não se esqueça que se respondeu SIM a alguma das situações anteriores, então é porque não aceita tanto a homossexualidade do seu filho como imagina. Tem ainda trabalho a fazer...

Mas, sendo homossexual não irá ele pegar AIDS?

Esta é a parte má de toda a "história". Efetivamente a AIDS não é uma epidemia que afeta exclusivamente os homossexuais, mas de fato assumiu no seu início um maior impacto nesse grupo. A razão principal para este fato é que entre homens que tinham sexo com vários parceiros não havia razões para utilizar o preservativo, ao contrário do que acontecia com os heterossexuais com múltiplos parceiros (em que a razão de utilização do preservativo era quase exclusivamente como anti-concepcional).

O seu filho não tem obviamente de fazer parte deste cenário (quer seja homossexual ou não).

Se a banalização pelo sexo com o "use camisinha" que vemos em todo lugar esquece uma série de outras doenças, o ignorar da necessidade da sua utilização mesmo em encontros entre jovens pode ser um erro grave. Estatísticas recentes (2001) demonstram que a maioria dos casos de infecção do HIV entre jovens homossexuais são precisamente em relações estáveis, onde relaxa-se no cuidado. Cumpra seu papel de pai e mãe e eduque seu filho.

Principalmente, tenha sempre em mente o seguinte:

Não censure continuamente

Saiba exprimir com amor a sua preocupação, mas não esteja sempre falando no assunto.
Parecerá que está dissimuladamente tentando "curá-lo" da sua homossexualidade. Esta
será uma maneira certa de perder influência.

Informe-se sobre os fatos

Informe-se sobre a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis para melhor poder
esclarecer o seu filho e a si próprio.

Apóie o seu filho

Encoraje no seu filho, de forma autêntica, para a existência de uma relação monogâmica de
longa duração, e à utilização do preservativo na mesma. Esse encorajamento permitirá
não só o semear das fontes do seu crescimento emocional, como também contribuirá
significativamente para reduzir as hipóteses dele vir a ficar infectado pelo HIV ou outra
doença sexualmente transmissível.

Não proíba...

Diz o povo que o "fruto proibido é o mais gostoso". O seu filho terá relações sexuais
independentemente de o proibir ou não e proibi-lo somente aumentará a sua determinação
em ir além da proibição. O caso será mais difícil ainda se o seu filho for adolescente, pois
achar-se-à invariavelmente imortal e sempre bem protegido e que a AIDS só ataca os
outros. A única maneira de quebrar este tipo de raciocínio é, conforme já referimos,
conhecer os fatos e educar o seu filho para o amor, encorajando os comportamentos
que lhe permitam crescer emocionalmente sem se colocar em risco.

Para tudo isto, é preciso tempo, esforço e empenhamento, mas não será o seu filho ou filha merecedor disso?

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Ong LGBT

ONG LGBT 
Reunião da Ong LGBT marcada
A reunião foi marcada para o dia 5 de Setembro
Sera no Sindicato dos Químicos
Que se localiza na Avenida Kizaemon takeuti 
Na frente da Igreja Deus é Love
Foi marcado para as 16:00hs 
e sera Decidido a Data da Festa
Eleger a Diretoria
e Aprovar o Estatuto.
Compareça .

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Balada de Semana

Hoje é dia de "Novo Encontro"
Baladinha GLS no taboão
Novidade a "N.E" tbem abrira agora as Quintas
entao os dias de funcionamentos serão:
Quarta, Quinta e Sextas
apartir das 22:30
entrada de 3,00 reais
na Estrada Kizaemon Takeuti nº 701
Prox a Padaria Varandas...
-------
Agora com o Deejay Gilberto
ke manda super bem em musicas direcionadas ao Publico Gay
Compareça...
e começe um Novo Encontro....

ORGULHO VIADO (copiado de um site)

Orgulho Viado



A palavra VIADO te incomoda? Vamos acabar com isso!!


Gente, o que vcs acham da palavra VIADO? Particularmente, eu percebo que, atualmente, é uma das palavras mais usadas pra nos atacar, por heteros. Não é "sua bicha", "seu homossexual" ou "seu gay" - é "SEU VIADO!!".






Por outro lado, é uma palavra que evoca uma imagem tão fofa, o veadinho (mesmo sua origem estando em transviado, e não no bicho), comumente utilizada em conjunto pra nos zoar: é o Bambi, o 24 (numero do veado no jogo do bicho), as renas do Papai-Noel...






Aí eu pensei. Esse lance das palavras é tão relativo, né? VIADO nos ofende porque a gente se deixa ofender, uma vez que não deriva de uma característica nossa - ao contrário de NEGRO, que evoca a cor da pele, ou outros piores. Pro racista, ter a pele negra é o que há de mal e ser lembrado disso é o que incomoda. Agora, o que há de mal em ser VIADO? Eu já cansei de ouvir "Isso é coisa de viado" e responder "Ainda bem, já que eu SOU viado mesmo!"




Aí eu fui dar uma pesquisada nesse sentimento meu, de afeição ao termo VIADO... E descobri que nos EUA aconteceu a mesma coisa, recentemente, com a palavra QUEER. Queer significa "estranho, esquisito" e era usado por outros pra se referir aos homossexuais (principalmente os afeminados) como seres estranhos. Até que os próprios gays (e lésbicas e até travestis e transexuais) se apoderaram do QUEER e passaram a assumir isso. Queer lá nos EUA agora é o equivalente ao nosso GLBTT - significa


toda a diverisdade sexual e é usado em festivais de cinema queer, livros queers, eventos queers... E, adivinha? Perdeu a graça chamar alguém de QUEER nos EUA. É o famoso "Sou mesmo."



O que me trouxe de volta ao VIADO. No primeiro ano da faculdade eu me assumi gay. E, a cada VIADO que escutava, respondia na lata "Sou mesmo." Hoje estou no quarto ano e ninguém me agride mais me chamando de VIADO. Os poucos que falam são os amigos, que já usam esperando minhas respostas, que eles adoram. Outro dia eu cheguei na facul com um caderno que tinha o Júnior (sem a Sandy, uó) na capa. "Mas que caderno de VIADO, hein?", falaram. "É, né? Eu TIVE que comprar!!", respondi sorrindo.

CONCLUSÃO: Eu acho que chegou o momento de lançarmos o Orgulho Viado. Nós, gays, porque as lésbicas já saíram na frente a assumiram a Sapa (de sapatão, mas também associada à sapinha, à pererequinha) há muito tempo - uma sapinha está até no logotipo do grupo lésbico Umas & Outras


e é muito fofa!! Acho que é a hora de assumirmos o VIADO e o veadinho também, com orgulho. O Veado aparece em vários brasões europeus, pq sempre foi sinônimo de força, velocidade, agilidade e esperteza. Só aqui que a gente aceita essa derubada do bichinho, coitado.



Não mais. =]



Ajude a espalhar esses banners e linke para essa página! Quem aí tem coragem de levantar o Orgulho Viado junto comigo? Vamos fazer camisetas, broches, bottons, chaveiros com a placa do viadinho! Vamos mostrar que tem viado na pista sim!! =]

 
Deco, os idiotas que usam a expressão "VIADO" para nos atacar desconhecem que na Europa muitos dos brasões da nobreza usam esse animal como forma de representar força e agilidade, os druídas da velha Inglaterra e Terras Altas tinham em seu panteão o gamo (espécie de veado) como símbolo da realeza e, em seus cultos de fertilidade, sacerdotes usam máscaras com galhadas de gamo selvagem para representar o masculino nessas cerimônias.


A expressão "Viado" nunca me ofendeu porque me assumi ao 16 anos e sempre zoei de minha própria sexualidade, não deixando margem para que os outros usassem expressões mais pejorativas

para me ofender.

Marcus Brombila"



"Gostei da idéia Deco! Concordo com tudo isso que vc disse!

ORGULHO VIADO JÁ! =)

[urbano]"



"Huahuahuah, achei ótema a idéia!!

Dava ateh pra gente mandar fazer uns brochinhus de um veadinhu cartunesco

bem fofo!! =D

Dava pra mudar radicalmente a visão das pessoas com isso!! ^^

Bjus do Kid, o Dudu que continua punk!"



"Adorei a ideia do brochinho!!!

Quando estiver à venda com certeza eu quero um também!

Beijos a todos

Carlos"




Homofobia é mais comum que racismo, diz estudo

Homofobia é mais comum que racismo




Pesquisa revela que 41% dos ingleses assumem ter preconceito contra lésbicas


A homofobia é mais comum que o racismo. É o que revela estudo sobre o preconceito apresentado na Inglaterra.






O estudo, realizado pela Sociedade Britânica de Psicologia, mostrou que 35% dos entrevistados assumiram ter algum tipo de


preconceito contra homens gays e 41% contra lésbicas.






28% dos entrevistados disseram que já discriminaram pessoas de origem asiática e 25% afirmaram ter preconceito contra


negros. “Atitudes preconceituosas são difíceis de mensurar, porque se uma pessoa admitir que é racista ou sexista poderá


enfrentar graves consequências. Assim, para descobrir as intenções reais de nossos participantes medimos suas atitudes


‘implícitas’ – associações mentais das quais não temos consciência – utilizando testes de computador”, explicou Pete Jones,


um dos responsáveis pelo estudo.






Para o pesquisador, o estudo mostra que o preconceito ainda existe e deve ser combatido. “Os resultados mostraram que gays


e lésbicas são hoje as principais vítimas do preconceito, como eram os negros há alguns anos”, disse Jones. “Uma vez que as


pessoas percebam que têm preconceito, elas devem mudar suas atitudes – assumir o controle para que elas não tenham


impacto em seu comportamento. Podemos agir dessa maneira examinando nossos pensamentos para ter certeza de que nossos


preconceitos não estão nos influenciando”, concluiu o pesquisador.



segunda-feira, 31 de agosto de 2009

GAY'S na Escola ?


Gay na escola?



 escola é um ambiente onde nós, jovens, passamos boa parte do dia, o que significa que pra nós é um lugar importantíssimo. Ainda mais pro pessoal do esquema ‘escola-clube-televisão’, né? É preciso priorizar: ser você mesmo e curtir os benefícios que isto trará, ou fingir que é o que não é em prol do social [ou dependendo do lugar, da segurança, hehe] ?


Eu escolho ambos: ser gay em prol do social. É possível, perfeitamente. Acima da sua homossexualidade, está o seu caráter, seu estilo, sua honestinade, sua sinceridade, seu companheirismo. Isto não quer dizer que você precisa sair pichando as paredes do colégio abrindo sua sexualidade pra todos. Só quer dizer que você não precisa ficar se passando por alguma coisa que não é. Resumindo: não ficar falando que fulana é gostosa sem nem mesmo ter consciência do que isto quer dizer, não fingir que curte sair pra ‘balada hétero’, não falar que ta namorando a menininha da tua rua que ninguém conhece.


Se você está numa escola particular a coisa é, na minha opinião, um pouco melhor. Talvez porque você paga por um serviço que preste, ou talvez porque o pessoal é mais esclarecido neste sentido. O fato é que mesmo quando é fácil, é complicado. Hehehe. Justamente: sempre tem-se uma barreira ou outra pra ser vencida. Mas sabe que é legal, né? Ter desafios, ter obstáculos pra ultrapassar, e tal. De verdade: engrandece a gente.


E pode crer: é bacana toda esta mística de ‘será que ele é gay? Gosta de mim?’. Eu já passei [e passo] por isto, e lembro com carinho das vezes que gostei de um ou outro colega. 
‘Seja você mesmo, mas não seja sempre o mesmo’

sábado, 29 de agosto de 2009

- Noticia de Baladenhaaas -

Novidade Para os Baladeiros do Taboao

A balada "Novo Encontro" Localizada no Taboao na Avenida Kizaemon
agora trocou de Deejay, a Casa agora esta com o DJ Gilberto Ke manda Super beem Nas pick-up's
A casa garante uma musica de qualidade para os ouvidos mais apurados Gay's.
Confira você e divirta-se Nesta Próxima quarta com o Dj Gilberto.
Quartas e Sextas a partir das 22:00
entrada: 3,00
o valor pode ser Alterado na entrada
Estrada Kizaemon Takeuti nº 701
Na mesma Calçada da Padaria Varandas

Orgulho de ser o que é


Orgulho de ser o que é
Minha mãe não sabe, se soubesse ia chorar muito. Meu pai? Me mataria muito! Quer dizer, me mataria, porque matar é matar, muito ou pouco, não importa. Meu irmão desconfia, porque já tentou duas vezes dar em cima de amigas minhas e se deu mal, elas não estavam nem aí com ele. Já comigo...

Fui sempre assim, e tem gente que ainda fala que é uma "opção". Opção a gente opta, e eu nunca optei por gostar de mulher. Apenas gosto. E não gosto só de sacanagem, não, é gostar do carinho, do afeto, entende?, da alegria que elas têm e que eu tenho, da vontade de ficar juntas, da amizade e da solidariedade, do bom caráter, porque mau caráter pode ser gay, lésbica ou macho pacas que eu quero distância...

Meu pai e minha mãe, que são "normais", estão juntos há 40 anos e são absolutamente infelizes, de que adianta essa normalidade e esse estar certo hipócrita?

Se é assim, eu estou errada mesmo e pronto, dane-se.

Agora é mais fácil, as coisas evoluíram e embora ainda tenha muita gente ignorante que faz questão de não entender, de achar que é pura promiscuidade e malandragem, muitas outras pessoas entendem ou pelo menos nos aceitam. A mim têm que aceitar mesmo, porque eu sou independente, bem sucedida profissionalmente e, modéstia à parte, muito bonita --você não acha?

Não sou masculinizada, ao contrário me considero bem feminina, mas tenho amigas tipo "caminhoneira" que no fundo são uns doces, assim como há muito homem bruto pra fora e extremamente sensível por dentro. Mas essas amigas tipo "mulher macho" também não são assim porque querem, são porque são, oras. Exageros? Claro que tem exagero. Quanto tempo essas moças foram reprimidas, hostilizadas, segregadas? No fundo tentam compensar anos e anos de preconceito. Mas o que você tem a dizer sobre esses caras tipo pitboys, bombados e tatuados? E as peruas botocadas e vestidas com grife dos pés à cabeça e que dão em cima de garotões nos bares da vida? Não são exageradas também?

Meu caro, a vida é curta, curta a vida, viva e deixe viver, como se dizia na Bahia anos atrás. Vai amanhã lá na Pagada Gay pra ver que lindo. Serão milhares de pessoas exibindo sua alegria de viver --e otras cositas más, mas e daí, os heteros não exibem quase tudo no Carnaval e na praia e ninguém não está nem aí?

Ficar chocado não vai ajudar a entender.

Aliás, não há muito o que entender, porque o processo de entendimento está em pleno processo, sacou?

E o mais importante agora é a consciência de a gente ser o que é e, ao invés de vergonha, ter orgulho de ser. Tenho orgulho de ser uma homossexual feminina e acho sinceramente que se os homens heteros tivessem orgulho de serem assim e as mulheres também, esse mundo seria muito, muito melhor./


(Depoimento de Uma Amiga Lesbica)

Difícil orgulho




                    Não se escolhe ser gay, mas assumir ser gay é uma opção, uma vida de lutas, onde temos derrotas e vitórias, uma vida de contradições, rejeições, aceitações.
Para o gay, é realmente difícil viver num mundo preconceituoso, em que seus próprios pais se sentem desapontados ao receber “a grande notícia”, e a partir daí, vêm muitos caminhos, como o da rejeição direta, o da aceitação parcial, e o dos sortudos que ganharam na mega-sena, que seria quando há uma aceitação total.
E aí se perguntam, “como ter orgulho de ser gay nessas condições?” Um mistério para alguns, óbvio para outros, na realidade a resposta é muito simples: viver sua sexualidade é uma opção, se essa foi a opção escolhida por você, por que não sentir orgulho da mesma?
Muitos discordarão, vão dizer que não é uma opção ser gay ou hetero, que você nasce com isso, mas sinto dizer, que ainda não temos como provar isso, não que seu pobre redator não pense assim também, quem me dera, poder provar aos meus pais com um documento médico, que eu sou gay, mas não podemos. Mas não é nesse assunto que eu to mexendo. A pessoa, por mais que nasça gay, pode nunca se assumir. Assumir-se gay é sim uma opção. E isso dentro de casa, por exemplo, é complicado.

A pior reação de pais “liberais”, pode vir quando você ainda não transou com uma garota, ou no caso de uma lésbica, um garoto, porque aí, para eles, você não tem como dizer que não gosta, e se também não transou com alguém do mesmo sexo, não pode dizer que gosta, e aí, como afirmar que é gay 100%? Sabemos que se trata de uma visão preconceituosa, pois se dizemos ser heteros ou homos, é pela atração sentida, e não por já ter experimentado ou um ou outro, e feito a conclusão, pois creio que sejamos inteligentes o suficiente para dizermos do que gostamos. 
Nessas horas, o único meio, é pedir paciência, pois o máximo que farão por você, é dizer que para você começar a namorar, se começar pela internet, para ir à um primeiro encontro, se deverá saber o telefone, endereço, ter pelo menos uma foto, e conversado muito (e bota muito nisso), com o/a rapaz/garota, e aí, depois de muitos encontros (e novamente, bota encontros nisso), poderá beijá-lo/a, tudo bem, eles têm como fachada, a desculpa para isso de que é para nossa segurança, o que não deixa de ser verdade, mas é claro que há certo preconceito, pois ao se dizer que é gay, as pessoas já a marginalizam, fazendo dela um ladrão, um estuprador, etc.
Ou seja, se você gay quiser namorar antes de ir morar sozinho/a, na maioria dos casos terá de enganar seus pais, o que não deveria ser uma verdade, em pleno século XXI, mas é. Portanto, tenha orgulho e seja feliz ou abaixe a cabeça e seja infeliz.
Resumindo, temos de ter orgulho do que somos, pois somos o que pensamos, e não o que a sociedade acha que deveríamos ser, e porque sendo nós mesmos, é o único meio de sermos felizes. Aproveito para parabenizar os que têm orgulho de ser o que são, pois esses são os guerreiros do dia a dia, os que lutam pelo que querem, e que não desistirão disso por nada - Viva o orgulho gay e abaixo o preconceito e a ignorância da nação!


sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Noites Do Terror Gay...



Vai ir Ou tem medo do Bicho?

a sua naja olha os Monstros do Taboao...

tem ke ter medo das Gays coragem da cidade...

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Como agarrar seo Amigo Hetero




Os 5 passos 
ou Como agarrar seu amigo hetero



(NOTA do Editor: Gente, esse texto é um texto de humor. Não vão levar tudo a sério!! Tem gente que não abre mão de ser hetero, mesmo tendo tudo pra ser gay.)

Aqui estão eles, os famosos 5 Passos. Pra que servem? Bom, isso é parte de uma teoria, de que ninguém é 100% Heterossexual. essa teoria roda a internet há anos e me foi até comprovada por um sexólogo, anos depois...

Eu explico.
Eu acredito que qualquer pessoa, por mais hetero que seja, pode ter atitudes homossexuais e, melhor, até cede a essas tendências – sob certas circunstâncias. 
Os 5 Passos são essas circunstâncias. 
Só isso. Não se trata de “Como Abusar do seu Amigo Hetero”, mas sim de “Como Ajudá-lo a Sentir Mais Prazer com Você”. Sim, porque qualquer pessoa, por mais hetero que seja, só não sente prazer com alguém do mesmo sexo por razões psicossociais – em outras palavras, por puro preconceito. Passando essa barreira, ele vai estar bem mais livre para se entregar ao prazer... e ninguém melhor que um amigo para conduzi-lo nesse processo.
Claro, é uma coisa que vai mexer com ele. Principalmente se ele nunca havia pensado conscientemente nisso antes. E o depois, como fica? Bom, aqui vale um pouco de bom senso, antes, e depois um pouco de... bom senso também. Aliás, muito. Eu explico. 
Antes, vale o bom senso normal em todos os casos onde dois amigos acabam ficando. Sejam eles um casal hetero, ou um casal gay, é sabido que ficar com um amigo pode dar confusão... Pode não ser aquilo que se esperava, e ficar um clima chato depois... Pode atrapalhar – até estragar a amizade... Todo mundo que já teve uma amizade transformada em namoro e depois viu esse namoro acabar sabe do que estou falando. E aqui não é diferente: Só tente fazer isso se você tem segurança na amizade de vocês, ou se vocês não forem tããão amigos assim... Ou se ele for tão gostoso que valha a pena!! Hehehe...!

E depois, muito bom senso pra administrar a situação. Sabe, dar aquele tempo que ele vai precisar, pra coisa toda decantar na cabeça dele. Respeitar, se ele não quiser tocar no assunto. Ter cabeça fria se as coisas ficarem meio distantes entre vocês por um tempo... Normal. Se você teve o bom senso antes e mesmo assim resolveu seguir em frente, então odepois é um pouso tranquilo.

Preparados então para o Segredo do Milênio? “Como Ficar com Aquele Amigo Hetero Gatinho Que Você Sempre Sonhou”? Divirta-se!


Os 5 Passos

1) Lugar é importante. É essencial, antes de mais nada, que vocês estejam sozinhos. Só vocês dois. Não seja trouxa de tentar isso com mais alguém por perto, mesmo que seja seu melhor amigo gay – não vai rolar. O que está prestes a acontecer é uma experiência íntima e como tal deve ser tratada. Seu amigo não sabe, mas ele vai ficar – talvez até transar - com você. Você sabe, e não faria isso com gente olhando, certo? Você e ele, sozinhos. Esse é o primeiro passo. Mas ele tem que ter a segurança de que ninguém vai chegar e surpreender vocês. Exatamente nosso próximo passo.


2) Tempo é vital. E, nesse caso, todo o tempo do mundo. Além de vocês estarem sozinhos, é vital que você e ele tenham a segurança de que ninguém vai chegar. Mais: Você não pode ter nenhum compromisso ou horário, ele não pode ter nenhum compromisso ou horário. Vocês devem ter todo o tempo do mundo para relaxarem e aproveitarem. Ele, principalmente. Esse é o segundo passo. E o circo está armado. 


3) Racionalizar é inconveniente. Tudo o que não queremos é o nosso pretendente caindo em si e surtando, estragando o clima, não é? Todos nós temos um lado racional e um lado emocional – e é esse lado emocional que temos que trazer à tona, pois o racional é tudo o que sufoca o desejo dele de experimentar algo com um cara. O racional é a sociedade, a Igreja, o próprio preconceito dele dizendo que é errado. O racional, nesse momento, só vai atrapalhar. O que fazer? Ponha uma música que relaxe ou que vocês dois curtam. Crie um clima sexy, de intimidade. Tire de perto tudo que lembre a heterossexualidade. Basta sufocar o racional e deixar espaço para que vocês dois fiquem mais safados um pouquinho. Teve gente que já usou até chocolate com morangos pra obter esse efeito. Enfim, esse é o terceiro passo. 


4) Qual o assunto mesmo? Sexo. Então traga-o à tona. Ponha sexo na conversa de vocês. Mais que isso.. Use o que for necessário. Revistas? Um filminho? Pode ser hetero mesmo, no problem. A idéia aqui é, já que ele está com o racional dopado, levantar o emocional. E outra coisa também... hehehe...  Puxa aqueles assuntos safados que vocês conversam às vezes, mostra aquela Playboy da Vendramini, põe aquela fita que você alugou morrendo de vergonha... Vai provocando, deixando ele doidinho... Vai dourando o peru, até o termômetro saltar avisando que está pronto. Esse é o quarto passo.


5) Mão naquilo, aquilo na mão! Uhuuu!! É a hora!! Vocês dois estão sozinhos, ninguém vai chegar e ninguém vai sair, vocês já relaxaram e estão os dois excitados... Preciso falar mais alguma coisa ainda?? Precisa. Tome a iniciativa, só isso. Vai, sem medo, é só partir pro abraço. Estica o braço e pousa a mão no colo dele... Ou deixa ela cair na coxa e vai subindo de leve, em silêncio. Olha pra ele. Ele vai saber o que está pra acontecer e não vai fazer nada. Vai deixar acontecer LINDAMENTE. Dica: só evite beijo nessa primeira vez. Beijar homem é uma coisa complicada pra heteros. Envolve mais afetividade que tesão e o quarto passo teria que ser um xaveco muito do bom pra rolar um beijo tranqüilamente aqui no quinto. Mas é isso – Go for it. Esse é o quinto passo. 

Aí estão os 5 Passos, tão polêmicos. Resumindo:


1) Vocês devem estar sozinhos 

2) Vocês devem ter tempo de sobra 

3) Deve rolar um clima 

4) Falem de sexo 

5) Mão naquilo, aquilo na mão!


Gostaram? Agora é com vocês - ou com quem for louco o suficiente pra tentar isso na prática e arriscar levar um soco... :)




Musicas Para Download

Celine Dion - I Drove all night 2008 (Editshow by DJ Joao Paulo Muniz for Talessa Top)
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http://www.4shared.com/file/124948135/384a85a1/Celine_Dion_-_I_Drove_all_night_2008__Editshow_by_DJ_Joao_Paulo_Muniz_for_Talessa_Top_.html



Pepper Mashay - I got my pride (editshow by dj joao paulo muniz for mary j)
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http://www.4shared.com/file/124947156/af7a63cb/Pepper_Mashay_-_I_got_my_pride__editshow_by_dj_joao_paulo_muniz_for_mary_j_.html



CEEVOX - DON´T LEAVE ME THIS WAY (EDITSHOW BY DJ JOAO PAULO MUNIZ)
http://www.4shared.com/file/125539951/bc47c73c/Ceevox_-_Dont__Leave_Me_This_Way__Editshow_by_DJ_Joao_Paulo_Muniz_.html



Alex Gaudino (Watch Out Rmx.edit Stronger)
http://www.4shared.com/file/123707556/a25e3229/Alex_Gaudino__Watch_Out_Rmxedit_Stronger_.html




Killing me Softly vs Calling Back



terça-feira, 25 de agosto de 2009

Caravana do Fórum Paulista LGBT chega a Taboão da Serra, na grande SP, (Repassando do Jornal)



TABOÃO DA SERRA


Dentro das suas atividades itinerantes, a Caravana do Fórum Paulista LGBT aporta em Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo, na sexta, 17, e no sábado, 18. O projeto conta com o apoio do Centro de Referência e Treinamento/Programa Estadual de DST/Aids.
Na ocasião, será discutido e formulado um plano de ação para as organizações LGBT de Taboão da Serra em parceria com entidades municipais. A função do Fórum Paulista LGBT é servir de interlocutor entre estas esferas.
Para isso, os representantes do Fórum vão se reunir com o prefeito Evilásio Cavalcante de Farias (PSB-SP) e a vice-prefeita Márcia Regina da Silva (PT-SP) vão se reunir, na sexta, para discutir políticas públicas municipais para os LGBT.
Participam da reunião os secretários da SaúdeJosé Alberto Tarifa Nogueira, da Assistência SocialArlete Silva, daEducaçãoCésar Callegari, o presidente da CâmaraJosé Luis Elói, e também com a coordenadora do Programa Municipal de DST/Aids, Iris Bandeira Roquin.




Palestras e oficinas – Os membros do Fórum, além da capacitação, ministram realizam oficinas e realizam palestras sobre diversas temáticas LGBT [ver programação]. Segundo Wanderley Bressan, do Movimento LGBT de Taboão da Serra, a Caravana é uma oportunidade para Taboão da Serra dê um salto na organização e no nível do debate com a sociedade de Taboão.
Taboão da Serra é a quarta cidade visitada pela Caravana do Fórum Paulista LGBT, que já passou por São Carlos, Araras e Bebedouro, no interior paulista. "Conversamos com os prefeitos e autoridades municipais para sair dessas audiências com algumas ações pactuadas com cada gestor, diz Carla Machado, da comissão executiva. O Fórum Paulista LGBT foi criado durante o I Encontro Paulista GLBTT, em 1999, e é composto por mais de 20 militantes de todo o estado de São Paulo.




Serviço:
As atividades da Caravana no sábado, 18 de julho, serão realizadas na 
EMEF Ugo Arduini, localizado na Rua Carlos Fernandes, 135 - Vila Carmelina (atrás da Praça Luiz Gonzaga). Outras informações: Wanderley Bressan (11) 9239-9687




Programação:
Sexta-feira – 17 de Julho
Reunião com Prefeito Dr. Evilásio Cavalcante de Farias e Vice-Prefeita Profª. Marcia Regina da Silva
Reunião com Secretário Municipal de Governo Dr. Ronaldo Dias
Reunião com Secretária de Assistência Social Arlete Silva
Reunião com Secretário de Educação Prof. César Callegari
Reunião com Secretário de Saúde Dr. José Alberto Tarifa Nogueira
Reunião com Coordenadora do Programa Municipal de DST/aids Dra. Iris Bandeira Roquin
Reunião com Presidente da Câmara Municipal Vereador José Luis Elói



Sábado – 18 de Julho
8h30 - Café da manhã
9h - Apresentação da Caravana pela Executiva do Fórum Paulista e apresentação das e dos participantes
9h30 - Gênero, Heteronormatividade e Diversidade Sexual - Regina Facchini
10h30 - Travestilidade e Transexualidade - Carla Machado
12h00 - LGBTs e Vulnerabilidade: Homofobia e DST/aids (diagnóstico social local) - Lula Ramires
13h00 - Almoço
14h30 - Movimentos sociais e LGBT: história, conjuntura atual, perspectivas atuais - Julian Rodrigues
16h00 - Oficina para Construção de um plano de ação para Taboão da Serra - organização LGBT local (divulgação, mobilização, institucionalização, representação no Fórum Paulista), interlocução com poder público municipal e outros setores sociais
17h00 – Lanche
17h20 - Apresentação do Plano e avaliação do evento
18h00 – Encerramento


Casar? Que coisa mais gay!

Deco Ribeiro*



“Não há dúvida: gays e lésbicas estão se tornando cada vez mais conservadores.”

 – Ricardo Freire, Revista Época, 8/03/2006 - 


E não é que é verdade? Enquanto a maioria dos jovens heteros pensa mais em sua carreira profissional do que em casamento – no máximo um “morar junto” –, gays e lésbicas do mundo inteiro esperneiam pelo direito de se casar de papel passado. 
Muitos passam horas na fila em São Francisco e em outras cidades onde esse direito foi recém-liberado, só para poderem finalmente dizer o “sim” diante de algum oficial de justiça. Esse assunto está tão explosivo nos EUA que muitos analistas garantem que esse vai ser o assunto da campanha presidencial americana deste ano! Que Guerra do Iraque o quê! Desemprego? Recessão? O povo quer saber mesmo é se vai ter ou não casamento gay.
E não é só lá fora! Aqui no Brasil a justiça do Rio Grande do Sul acabou de mandar os cartórios regulamentarem o registro de uniões afetivas. Tem muita gente soltando fogos já, por antecipação (eu incluisve, admito), mas é melhor ir devagar com o andor: esse é um contrato que simplesmente comunica o Estado que estes dois homens (ou duas mulheres) têm um relacionamento estável. Não chega a ser um “casamento no civil”, como chegou até a sair na imprensa. Se bem que, na prática, muitas das vantagens oferecidas aos casais por lei pode vir a ser conseguida pelos casais gays registrados desse modo. De posse desse documento, bastaria entrar na justiça para conseguir benefícios em planos de saúde e disputas de herança – com grandes chances de sucesso, segundo advogados. 
Claro, nem tudo é arco-íris. Já existe uma Frente Parlamentar Evangélica que promete lutar contra o casamento gay no Congresso, e isso reflete um pensamento religioso generalizado que se arrepia só de pensar na idéia de um casal só de homens ou só de mulheres. Como se isso importasse a algum deles! 
Gente, o casamento gay é apenas uma questão de bom senso. São duas pessoas, livres para fazer o que bem entendem, e casar, já que é uma decisão que não afeta mais ninguém,  deveria ser um direito e ponto. 
O engraçado foi como a coisa aconteceu... Meio que de mansinho, o assunto foi chegando, foi chegando e de repente tava aí, a coisa meio que já liberada e tal. Muito ativista gay ficou perplexo (eu fiquei!) com isso. O que um pouco de atitude não faz, né? Felizmente, a sociedade, os governos e a justiça já está percebendo isso – mas antes tarde do que nunca. This is the way the world ends, not with a bang but a whimper...**
Imaginem o mundo daqui a 50 anos... Os poucos casamentos heteros que ainda existiam já acabaram, por morte ou divórcio. Porém, finalmente liberado em todo o mundo e oficializado até na Igreja Católica, o casamento gay prospera. Enquanto os heteros se matam de trabalhar, se estressam e têm enfartes, os gays e lésbicas criam seus filhos, levam-nos ao mais novo filme da filha da Sasha e lotam os supermercados na véspera da Páscoa. Finalmente casados, os gays sossegam, as Paradas diminuem de tamanho, acabando até por desaparecer. Gays ficam em casa vendo Fantástico e vão dormir cedo, enquanto os heteros se acabam em boates, drogas e promiscuidade.
E se algum menino hetero diz pros amigos que pensa em se casar com uma garota um dia, vai ouvir dos colegas: “Casar? Que coisa mais gay!” =)